Ainda sobre toys

Com essa moda dos toyart, estou postando a foto de um porquinho que customizei há algum tempo. Era um cofrinho qualquer, um porquinho de barro com o nariz torto.
Pintei ele de dourado com goma laca e porpurina dourada. Dá um charme na minha mesa de cabeceira.

Os Toy art

Quem não gosta de um brinquedinho? E quem não se lembra da época do Kinder Ovo que muitos adultos aproveitavam para colecionar suas surpresinhas. Ah e quem não tem em casa um brinde do Mclanche Feliz. Enfim, hoje está na moda, e todos podem sem vergonha exibir suas coleções.
O toyart, brinquedo de arte, está na moda. É um brinquedo feito para não brincar, feito para colecionar ou decorar, é uma manifestação contemporânea que se apropria do brinquedo para mesclar design, moda e urbanidade. Tudo começou com uma pessoa que customizou bonecos dos comandos em ação por volta de 1997, aí virou uma febre, e hoje existem inúmeros modelos de bonecos colecionáveis. Sem dúvida o fator customizar foi importante para que os toys entrassem na decoração. Existem os bonecos que são comprados brancos, e cada um pinta decora do seu jeito. Ou os que são decorados por artistas, estilistas, e valem fortunas. Viram jóias.
Os temas de um toyart podem ser meigos, violentos, políticos, ou a linguagem do grafite, o toyart é, como qualquer obra de arte, uma expressão artística e quer causar alguma reação no observador.

Picasso!

Durante a Guerra civil espanhola, a cidade de Guernica foi atacada e praticamente destruída após o bombardeio dos aviões Luftwaffe de Adolf Hitler. A destruição e quase 1600 mortes inspiraram Pablo Picasso a finalizar a tela que já estava em andamento e a colocar nela, o nome da cidade.

Mesmo com a ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial, Picasso continuou vivendo em Paris. Tinha fama de simpatizante comunista e era alvo de controle freqüente do alemães. Durante uma revista no seu apartamento, um oficial nazista observou uma fotografia de Guernica, e apontando para a imagem perguntou: Foi você quem fez isso? E Picasso respondeu: Não, vocês o fizeram.